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Mochila de primeira água

  • Foto do escritor: Paulo Ferreira
    Paulo Ferreira
  • 8 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

O trabalho de um documentalista é uma atividade segura. Salvo alguns ossos do ofício como tendinites e um ou outro mal menor, não corro o risco de cair de um andaime, não estou exposto a produtos químicos nem a intempéries já que a maior parte do horário laboral é cumprido colado à secretária.

Essa segurança estende-se ao equipamento. A câmara fotográfica está guardada; em caso de incêndio os alarmes soam; a humidade e a temperatura são controladas e o fruto do meu trabalho - as imagens – está protegido no meu computador e em duplicado no servidor.

Não se pode dizer o mesmo quando o documentalista veste a pele de fotógrafo. Se por um lado, com “cautela e caldos de galinha” salvaguardamos a nossa integridade física, a questão do equipamento é mais melindrosa. Trata-se de material, que embora tenha uma aparência robusta (refiro-me aos corpos das câmaras, baterias, objetivas e tripés) é bastante sensível aos choques, à humidade, à sujidade, à areia, ao sal, aos fungos, aos “amigos do alheio”, entre outros fatores externos.

A solução é usar uma embalagem que proporcione uma proteção adequada, de preferência rígida, mas para quem gosta de fotografar na natureza, este tipo de mala poderá ser volumoso e pouco prático. Aqui, nada se compara à boa e velha mochila... desde que esta esteja adaptada à proteção de material fotográfico.

Passo a publicidade a um projeto de mochila à prova de água que está à “venda” na plataforma de financiamento coletivo Kickstarter. Além de mochila, a Inrigo é também um gadget. O interior é suficientemente espaçoso para guardar (um estojo com) duas câmaras e cinco objetivas/lentes e por fora tem bolsas e cordas para guardar material de exterior como um tripé, um drone, uma pequena tenda ou um chapéu de chuva e um cantil.

Além de ser completamente à prova de água e estanque, ao cair na água flutua – isto se a enchermos de ar. Lembra um pouco os sacos estanque usados pelos praticantes de canoagem e outros desportos náuticos.

A cereja em cima do bolo, são os sensores de distância e humidade que funcionam por Bluetooth. Se nos afastarmos demasiado da Inrigo ou os níveis de humidade ultrapassarem o valor estabelecido, recebemos uma mensagem de alerta no smartphone.

Aviso que a Inrigo é uma mochila enorme. É pouco prática pelo espaço que ocupa, mas em contrapartida é excelente para quem fotografa na natureza, sobretudo perto da água. Outra vantagem é o facto da iniciativa já ter reunido apoiantes suficientes que garantam a produção da mochila. É uma aposta ganha!

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