Imagens em movimento
- Paulo Ferreira
- 28 de fev. de 2018
- 2 min de leitura
Se uma imagem vale por mil palavras, quantas palavras serão necessárias para descrever 10 segundos de filme? Talvez meio milhão...
Apesar de o meu trabalho se fundamentar na imagem estática, quando faço um contacto a solicitar uma fotografia, aproveito a oportunidade para pedir vídeos institucionais, entrevistas, animações, etc., algo que possa ser reproduzido na versão multimédia do manual, pois é muito difícil encontrar conteúdos de qualidade.
À semelhança do que aconteceu com os bancos de imagens de microstock, esta revolução também chegou aos vídeos. Comprar filmes de stock a preços acessíveis tornou-se uma realidade. Aliás, as mesmas agências que vendem fotografias também providenciam vídeos e sons à lá carte!

São filmes com qualidade, muitos em 4K, mas a probabilidade de encontrarmos um vídeo que ilustre a situação mencionada no manual é pouco comum. É o problema das imagens/vídeos de stock. Se queremos algo demasiado específico, temos de providenciar a sua realização.
No Vimeo, Youtube, assim como noutros canais que difundem vídeos é sempre possível encontrar peças (mais) interessantes, mas aí esbarramos num embaraço vulgar: direitos de autor! Uma das formas de contornar este obstáculo é remeter o manual para o link do autor / vídeo, desde que este seja o detentor dos direitos de autor, ou então explorar uma terceira via: procurar vídeos que estejam em domínio público.
Aqui, a escolha é copiosa. Tanto que a dificuldade está em nos perdermos e não perdemos de vista o que pretendemos. Só para citar alguns exemplos, para astronomia e exploração espacial, recomendo as galerias da NASA e da Agência Espacial Europeia.
O Pixabay e o Pond5 têm um pouco de tudo, desde história, natureza, culinária a animações por computador. As inscrições são gratuitas e as possibilidades ilimitadas.
Deixo para o fim um dos meus repositórios de eleição – Public Domain Movies. Onde é possível visualizar e descarregar centenas de filmes antigos. Comédias, animações, dramas e dois dos meus géneros favoritos: ficção científica e terror. Na realidade, uso mais esta fonte para fins pessoais e recreativos, do que para efeitos profissionais.

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