Loja com estórias
- Paulo Ferreira
- 4 de nov. de 2020
- 1 min de leitura
Recentemente, a ida a uma ação de formação na baixa de Lisboa fez com que voltasse a passar pela livraria, tabacaria, loja de revistas ou centro de imprensa que era a Tema, na Avenida da Liberdade, a escassos metros da Ginginha Rubi e do Elevador da Glória.
Enquanto trabalhei na redação de revistas de videojogos, era lá que “bebia” nas minhas publicações de referência, como a Joystick e a Edge.

Numa última fase, desta feita como editor fotográfico e documentalista iconográfico, estreitei as aquisições a poucas revistas de fotografia como a Photo, American Photographer e a Chasseur d’Images. Independemente da área profissional, podia contar com a minha pequena Alexandria.
Mudam-se os tempos e a imprensa escrita perdeu leitores. Muitos clientes tornaram-se fantasmas, imagens do passado, e consequemente a loja Tema minguou e agonizou. Como qualquer publicação que chega à contracapa, teve o seu fim.
O espaço físico ainda lá está, mas a Tema mudou de tema. As revistas deram lugar a ímanes, postais, saca-rolhas, traquitanas de cortiça, N. Sras. De Fátima fluorescentes e todo o tipo de briqueabraques destinados a turistas.
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